Médico suspeito de crime sexual contra paciente no interior do Ceará volta a ser preso por estupro cometido em 2021

Hospital e Maternidade Luzia Teodoro da Costa - Foto: Reprodução

Hospital e Maternidade Luzia Teodoro da Costa - Foto: Reprodução

O médico de 71 anos suspeito de estupro contra uma paciente e que havia sido solto após pagar fiança de R$ 30 mil voltou a ser preso nesta sexta-feira (1°). A Polícia Civil informou que a decisão se deu por força de um mandado de prisão em aberto contra ele por um outro crime de estupro ocorrido em dezembro de 2021. O médico é suspeito de cometer crime sexual contra uma paciente no município de Orós, no interior do Ceará.

O delegado Glauber Ferreira afirmou que devido a grande repercussão do caso, outras vítimas procuraram a polícia para fazer denúncias contra o médico.

O novo caso veio à tona após a criação de uma força-tarefa, encabeçada pelo Departamento de Proteção de Grupos Vulneráveis (DPGV), pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI-Sul) e pela Delegacia Regional de Icó, com o objetivo de investigar crimes em que o médico estaria envolvido.

O suspeito se encontra em uma unidade prisional da região, após ser autuado em flagrante por violência sexual mediante fraude.

Crime contra paciente

A paciente que denunciou o médico na terça-feira (29) seria submetida a uma cirurgia na genitália em um hospital do município de Orós. Ela relatou a polícia que, após trancar a porta do consultório, ele apalpou o corpo dela e tentou fazer a penetração no momento da realização de exames íntimos.

Assustada, ela saiu rapidamente da sala e procurou uma delegacia para denunciar o caso. O suspeito foi preso e levado para a cadeia do município de Icó. A paciente foi encaminhada para a cidade de Iguatu para ser submetida a exames.

A Secretaria Municipal de Saúde de Orós, responsável pela gerência do Hospital e Maternidade Luzia Teodoro da Costa, informou que ao tomar conhecimento do caso afastou o médico do plantão e o desligou do quadro de funcionários do município.

A Secretária de Saúde e a diretora do hospital repudiaram a atitude do profissional e ofereceram ajuda necessária à vítima. O médico, por sua vez, não quis manifestar-se acerca do ocorrido, negando as declarações da vítima.