Fortaleza: Aluna de 4 anos sofreu violência sexual de funcionário dentro de escola, denuncia mãe

Suspeito do crime é um funcionário de unidade pública municipal, que foi afastado da unidade.

Foto: Kilvia Muniz/TV Verdes Mares

Foto: Kilvia Muniz/TV Verdes Mares

Uma mulher denunciou a polícia que a filha de 4 anos sofreu violência sexual em uma escola pública no Bairro Bonsucesso, em Fortaleza. O exame de corpo de delito constatou o crime. O suspeito é um funcionário da unidade de ensino e foi afastado, segundo a Secretaria Municipal da Educação.

Por conta do ocorrido, pais de outros alunos realizaram um protesto nesta quarta-feira (27), na frente do colégio. A Polícia Militar foi chamada para conter a mobilização.

Conforme a denúncia feita pela mãe da criança, à qual a TV Verdes Mares teve acesso, desde sexta-feira (22), quando chegou da escola, a menina apresentou dificuldade para urinar, com dor e sangramento. Ao verificar, percebeu que as partes íntimas da garota estava vermelha e irritada.

Ao conversar com a filha, a garota relatou para a mãe no domingo (24) que no momento que foi beber água na escola um "amigo grande" a chamou dizendo que uma "amiguinha" dela estava ferida e a levou a uma sala. No local, ele teria "colocado os dedos" nas partes íntimas dela.

Ao saber do ocorrido, a mãe levou a criança para atendimento no Hospital Infantil Dra. Lúcia de Fátima Ribeiro Guimarães Sá, no Bairro Parangaba, onde a menina foi examinada e o médico falou sobre o indício de violência sexual.

A mulher também registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher, que encaminhou a criança para exame de delito na Perícia Forense. Ainda conforme a mãe da vítima, o exame constatou o crime sexual.

Funcionário afastado

A Secretaria Municipal da Educação (SME) informou que abriu uma sindicância e irá apurar rigorosamente a denúncia por meio de um Procedimento Administrativo Disciplinar. O funcionário suspeito do crime foi afastado da unidade.

"O caso está sendo acompanhado pela gestão escolar e pelo distrito de educação responsável, além de ter sido encaminhado ao Conselho Tutelar e à Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente", disse a Secretaria.