Salitre: Ministério Público Federal ingressa com dois Inquéritos Civis contra o ex-prefeito Dodó de Neoclides (PSB), por supostas irregularidades em Licitações de 2022.
A Prefeitura de Salitre foi oficializada pelo do Ministério Público Federal (MPF) neste início de 2025, informando que está em tramitação, no Núcleo de Combate à Corrupção, dois Inquéritos Civis para apurar supostas irregularidades no pregão eletrônico realizado pela prefeitura na gestão de Dodó de Neoclides (PSB) em 2022. O objetivo desses pregões foi a contratação de empresa para fornecimento de água e transporte escolar, uma delas trata-se da contratação de Samuel G. Sobrinho e Cicero E. de S. Pereira Ltda.
Segundo a denúncia, a empresa em destaque estaria em nome de laranjas, num possível esquema de favorecimento, pois a sede da empresa como é de conhecimento na cidade, está sob a administração de um dos irmãos do ex-gestor.
O valor do contrato de fornecimento de água chegava a mais de meio milhão de reais, supostamente desviados, pois imagens a época das denúncias de populares, dão conta de que mesmo com pagamentos em dia, vídeos mostram que diversas unidades escolares eram abastecidas por carro pipa e não com garrafões de água mineral.
Em outro ofício, o Procurador da República, Adalberto Delgado Neto, solicita desde 2022, cópias do procedimento licitatório para contratação das empresas responsáveis pelo serviço de transporte escolar no exercício no mesmo ano, além do controle da prestação do serviço e a listagem dos serviços de transporte escolar individualizado por rotas e respectivos motoristas.
Essa ação do MPF visa garantir a transparência e a legalidade nos processos de contratação realizados pela prefeitura, além de prevenir possíveis atos de corrupção.
Os inquéritos civis em questão, 1.15.000.003827/2024-72 e 1.15.000.000553/2023-89, é um exemplo da atuação do MPF na fiscalização dos atos administrativos e na proteção do patrimônio público na gestão do ex-prefeito Dodó de Neoclides. As contas do ex-gestor, referentes aos anos de 2021 e 2022 já tem parecer pela desaprovação no Tribunal de Contas do Estado.