Marçal compara cadeirada a facada e tiros contra Bolsonaro e Trump

Marçal comparou a cadeirada de Datena aos atentados contra Jair Bolsonaro e Donald Trump. Candidato tem suspeita de fratura na coluna.

Foto: Reprodução Internet

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Após ser agredido por José Luiz Datena (PSDB) durante o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo promovido na noite desse domingo (15/9), influenciador Pablo Marçal (PRTB) postou uma imagem em suas redes sociais comparando o episódio com os atentados políticos sofridos por Donald Trump e Jair Bolsonaro (PL).

Apesar de ter provocado o adversário José Luiz Datena (PSDB) antes de ter sido atingido pela cadeirada, o influenciador colocou como legenda da publicação a pergunta "Por que todo esse ódio?".

Marçal também postou uma foto sua da maca do Hospital Sírio-Libanês, onde passou a noite após a agressão, além de um vídeo do momento do seu atendimento médico pela ambulância.

De acordo com a sua assessoria, Marçal tem suspeita de fratura na região torácica e está com dificuldade de respirar — o que não foi confirmado pelo hospital.

A assessora de Marçal, Luma Vidal, cancelou as atividades que ele teria nesta segunda-feira (16/9) e disse, em entrevista à frente do hospital, que agora "o jogo virou" a favor do candidato.

Na última pesquisa Datafolha, publicada antes do debate, o Marçal havia se afastado da liderança das intenções de votos, mas se mantém empatado tecnicamente com Guilherme Boulos (PSol) e Ricardo Nunes (MDB).

Donald Trump e Jair Bolsonaro

Candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato enquanto discursava em um comício na Pensilvânia no início de julho. Na ocasião, Trump foi atingido na orelha por uma bala de um fuzil AR-15.

Nesse domingo (15/9), foi registrada outra possível tentativa de assassinato contra Trump na Flórida, após um tiroteio ser registrado próximo ao candidato republicano no campo de golfe do bilionário, que estava no local na hora da ocorrência.

Já Jair Bolsonaro foi atingido por uma facada durante um comício em Juiz de Fora em setembro de 2018. Os dois atentados foram amplamente explorados politicamente pelos candidatos.